quarta-feira, 11 de junho de 2014

FALSO SEQUESTRO: Modalidades



1) SEQÜESTRO VIRTUAL: o bandido liga para o celular da vítima noticiando o seqüestro de um parente. A estratégia é manter a vítima ao telefone, impedindo-a de desligar o celular. O preço do resgate é a compra de créditos para telefones celulares pré-pagos ou transferência de dinheiro (valores entre R$ 1 a R$10 mil) para contas abertas com documentos fraudados.


2) GOLPE DO ACIDENTE DE TRÂNSITO: o bandido se faz passar por bombeiro ou policial rodoviário. Depois de "informar" a vítima sobre a ocorrência de um acidente, sugere que uma das pessoas "gravemente machucadas" pode ser seu parente. O golpista aproveita-se do nervosismo de seu interlocutor para extrair informações como nome e características de um filho ou cônjuge que esteja na rua àquela hora. 


3) EXTORSÃO COM AGENDA DO CELULAR: após adquirir celulares subtraídos, marginais de dentro e fora das cadeias, ligam, geralmente à noite ou madrugada, solicitando quantia em dinheiro que varia de 5 a 10 mil reais, para não sequestrar determinado parente identificado na agenda de telefones ou por foto constante no celular roubado da vítima. Muitas pessoas aceitaram a extorsão, acreditando que a possibilidade de seqüestro era real.


4) TEATRO CRIMINOSO: Ao atender ao telefone, normalmente de madrugada, a vítima ouve uma voz chorosa pedindo socorro. "Mãe" ou "pai", diz a voz, "eles me pegaram". Em geral, a pessoa, na tentativa de se certificar se é seu filho (ou filha) que está falando, acaba revelando seu nome. 


5) SEQUESTRO DA PATROA: a vítima agora é a empregada doméstica, que recebe telefonema no local de trabalho, noticiando o sequestro da patroa. É convencida pelo marginal a pegar as jóias e dinheiro da família, colocar tudo num saco e deixar nas proximidades do local do trabalho.


6) CRIME COM HORA MARCADA: criminosos ligam para residências, fazendo-se passar por operadores de telemarketing de empresas de purificadores de água ou de TV a cabo. Eles propõem a substituição gratuita do carvão ativado do purificador ou a troca do conversor da operadora de TV a cabo. O cliente acaba aceitando oferta tão gentil e marca dia e hora para receber os técnicos da suposta empresa. Nesses casos, ocorrem assaltos, furtos ou estelionato (golpistas simulam que encontraram algum defeito e cobram preços absurdos das vítimas que se sentem pressionadas a pagar).


7) GOLPE DA CARTA: quadrilhas especializadas enviam pelo correio cartas em papel timbrado de empresas de TV por assinatura, alegando que estão modernizando o sistema e que será necessária a substituição de equipamento dentro das casas dos assinantes. Para tornar a armadilha mais convincente, eles colocam um número de telefone (linha clonada), que seria da central de atendimento, para agendamento da visita gratuita do técnico. O cliente, ao ligar para o número indicado, é atendido por uma falsa atendente da área técnica da empresa, treinada para enganar as vítimas e marcar as visitas. Se o morador não desconfiar de nada, receberá em sua casa ou apartamento, bandidos travestidos de técnicos, se expondo, e à sua família, a perigos de graves conseqüências. Portanto, antes de aceitar a visita de técnicos em sua residência, confirme a veracidade da proposta, ligando para o telefone constante na fatura mensal, no site da empresa ou pelo serviço de atendimento da companhia telefônica. 


8) GOLPE DO DEKASSEGUI: as vítimas da vez são as famílias que possuem parentes trabalhando fora do Brasil, principalmente no Japão. Bandidos ligam, geralmente à noite, e dizem que o parente sofreu grave acidente no Japão e que é preciso depositar certa quantia em dinheiro para custeio de hospital. O cônsul japonês em São Paulo, Toshiaki Shimizu, comentou que “desde o segundo semestre de 2006, esse golpe está se tornando cada vez mais comum. O cônsul ainda esclarece que “existem algumas modalidades diferentes, os criminosos também podem contar uma história de que o parente foi assaltado no Japão e precisa repor o dinheiro de alguma forma”.


9) GOLPE DO TELEFONE QUEBRADO: a estratégia começa com o corte do fio telefônico da residência da futura vítima. O morador ao perceber que o telefone não funciona, comunica, pelo celular, o fato à companhia telefônica. No dia seguinte, bem cedo, duas ou três pessoas vestidas com uniformes da companhia telefônica se apresentam para o conserto. Após adentrarem na casa, anunciam o assalto.

Fonte: papodepm
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