sábado, 8 de março de 2014

Precisamos acabar no Brasil com o concurso para ser CHEFE.




Quem merece chefia é quem tem experiencia, mérito e competência para esse fim.
A mudança da Polícia Militar para dar lugar à criação de uma nova polícia é defendido por cabos, soldados e sargentos da corporação em todo o País. Pode parecer contraditório os próprios policiais serem a favor da desmilitarização, porém, segundo a Associação de Cabos e Soldados do Espírito Santo (ACS-ES), a organização militar gera insatisfação entre os que ingressam na corporação como praças, principalmente, cabos, soldados e sargentos. Cerca de 95% dos praças apoiam a PEC 51, que também sugere a carreira única nas polícias, o que acabaria com a divisão entre praças e oficiais. A desmilitarização é um dos pontos defendidos pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/2013, que hoje tramita no Senado e propõe ainda o fim da divisão do trabalho policial, em que a Polícia Civil investiga, enquanto a Polícia Militar realiza o policiamento preventivo. Segunda a proposta, toda polícia deve ser de natureza civil e realizar o ciclo completo, que é prevenir e investigar. Na carreira única, a hierarquia permanece, só que ela é baseada numa quantidade menor de postos. Além disso, só vai haver uma porta de entrada para a carreira policial, diferentemente do que ocorre hoje, pois há dois concursos públicos para entrar na mesma instituição”. 

Mudanças na Polícia Civil
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 51/2013 também prevê mudanças na Polícia Civil e na Polícia Federal, pois determina carreira única para todas as polícias. Atualmente, o delegado de polícia, tanto na Polícia Civil quanto Polícia Federal, começa a carreira após passar em um concurso público para delegado. Ou seja, o agente ou investigador só consegue chegar à condição de delegado se passar neste concurso público. Com a proposta, quem entrou para as polícias Federal ou Civil como agente, por exemplo, pode chegar à condição de delegado por mérito ou por tempo de serviço. Para o diretor do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), Jorge Emílio Leal, a proposta é positiva. O vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (FENAPEF), Luís Antônio de Araújo Boudens, afirma que a carreira é mais democrática. “A carreira única promove maior justiça no crescimento dos policiais. Precisamos acabar no Brasil com o concurso para ser chefe”.”


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