domingo, 19 de outubro de 2014

COMO SE PROTEGER DOS BOATOS


Como fugir da influência dos boatos?  Como avaliar a avalanche de mensagens, alertas e notícias que você recebe em seu e-mail? E o que fazer diante dessas mensagem para saber se são verdadeiras ou mentirosas.

Eles circulam abundantemente pelo correio eletrônico com poder de convencer uma boa parcela da população.  E, antes que sejam avaliados por pessoas dedicadas, eles podem fazer muito estrago nas mentes incautas.

Em primeiro lugar, quando receber uma mensagem de alerta, de denúncia, ou coisa semelhante, você deve verificar: Isso saiu na televisão?  Foi divulgado por um jornal?  É matéria de alguma revista? 

Se estiver escrito que é de uma revista, mas não for citada a edição em que saiu, mais razão para desconfiar.  Já vi muitas lorotas que vieram com a informação de ter sido matéria da Veja, da Época, ou outra revista bastante conhecida, mas sem citar quando foi publicado; e aí é que estava a aparência de verdade.

Se, mesmo sendo matéria de jornal, revista ou TV, pode haver algum engano, imagine quando não o é!

Recebemos um grande número de matérias acusando ou defendendo um ou outro candidato, e parece que, de todos os lados, os autores exageram; pois, quase sempre são pessoas que querem aproveitar da facilidade oferecida pela internet para divulgar as coisas anonimamente que criam essas campanhas eletrônicas.

Ao receber uma mensagem de alerta, de acusação, de propaganda, etc. é melhor tomar esses cuidados.  Se não for indicada nenhuma fonte, pouco vale a pena analisar. Se for citada fonte, é bom conferir.

Se a fonte existir, aí, sim, é bom analisar se os argumentos têm fundamento, ou constituem conversa fiada, ou, no dizer popular, conversa para boi dormir.


Veja dicas básicas para você identificar estes boatos da internet e não dar bola fora:

1. Pedir desesperadamente para compartilhar
Quase todos os boatos da internet pedem para você repassar a mensagem aos seus contatos antes que ela seja apagada pelo Facebook, YouTube, Twitter, etc. Não o faça.
2. Erros gramaticais / escrever tudo em maiúsculas
A lógica é simples: se o autor do texto cometeu erros de português e de digitação, é bem provável que a verificação dos fatos dele não é das melhores. Outra prática comum é mandar os textos com o Caps Lock ligado para dar a impressão de que alguma coisa é urgente e deve ser divulgada o quanto antes.
3. Pesquisa na internet
O boato cita as fontes com dados completos? Nomes, sobrenomes, local e data do ocorrido? Cita notícias sobre o fato com links para as reportagens? Na era da comunicação, não custa nada perder um minuto para verificar uma informação antes de postar no Facebook (assim você também evita aquele amigo chato comentando que você postou uma mentira). Então, deixe a preguiça de lado e faça uma pesquisa rápida no Google ou no Bing.
4. Sites especializados em boatos
Existem sites que se dedicam a desmentir boatos que circulam na internet. O meu preferido é o Boatos.org, que foi criado pelo jornalista Edgard Matsuki. Mas o Boatos.org não é o único site na missão de acabar com a mentira na internet. Confira também os sites E-Farsas.comQuatroCantos.com e até mesmo a página do Facebook Boatos na Rede.
5. Verificar as redes sociais das pessoas/candidatos
Frequentemente, as redes sociais são as mais rápidas para espalhar um boato. E para desmenti-lo. Muitas vezes o candidato responde diretamente na rede social onde mensagem apareceu, então vale a pena dar uma verificadinha. Aqui estão as páginas oficiais do Facebook e Twitter dos três primeiros candidatos, que são os que costumam ter o maior número de boatos na rede.

Seguindo estes pequenos passos, você será capaz de identificar a maioria dos boatos e notícias falsas que chegarem na sua caixa de entrada. Não espalhe coisas falsas nas redes sociais, mesmo que seja do candidato que você não gosta. Não custa nada e, afinal, é melhor do que queimar o filme postando mentiras no Facebook, principalmente em época de eleições...


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